quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os encantos do Pantanal

Na primeira semana de setembro, um grupo de 20 pescadores de Santiago/RS (e região), estiveram pescando no Pantanal Sul, entrando por Corumbá - MS, Rio Paraguai, em direção ao Estado do Mato Grosso.

Neste passeio fantástico, pudemos sentir os encantos místicos dessa terra abençoada.


O Pantanal é uma das maiores planícies inundáveis da Terra, considerado “Patrimônio Natural” pelo Artigo 225 da Constituição Brasileira e “Reserva da Biosfera” pela UNESCO (2000). O Pantanal, apesar do nome, não é um pântano, e sim uma imensa planície sedimentar que sofre inundações periódicas, ao contrário do pântano que é sempre alagado. O Pantanal fica localizada no centro da América do Sul e tem cerca de 147 km2 (14-22º Sul e 53-66º oeste). Ele integra a Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai que ocupa aproximadamente 500 mil km2 e é compartilhado pelo Brasil, Bolívia e Paraguai.

O amanhecer e o fim de tarde pantaneiros são incomparáveis. A noite é mágica.


A pesca no Rio Paraguai é muito boa. Pegamos muitos peixes, e eu, particularmente, soltei quase todos, trazendo para casa apenas 04 exemplares de pequeno/médio porte, para consumo.


O peixe famoso e fantástico que pesquei foi o Tucunaré, peixe que não é nativo do Pantanal mas encontrou bom lugar de procriação, sendo um dos peixes mais esportivos encontrados no Rio Paraguai, junto com o Dourado e a Cachorra.

Fato negativo que pude perceber é o tamanho dos peixes, cada ano menor, e a falta de conscientização de pescadores e piloteiros/guias de pesca, que matam tudo o que fisgam, não se dando por conta que um dia, infelizmente, ficaremos sem peixes para praticar pesca esportiva, em virtude da escassez e atrofiamento corporal, restando apenas peixes pequenos.

No mais, posso dizer que um dos melhores passeios/turismo que fiz, foi no Pantanal. De pesca, confesso que já fiz melhores, inclusive em outros países. Mas sentir o vento no rosto, ouvir e ver a intensa e imensa fauna e flora pantaneira, acordar sob aurora dos "deuses", é, sem dúvida, me sentir mais perto do Paraíso.

Agradeço a companhia de todos os amigos pescadores, sobretudo ao amigo Osvaldo Nicola, que organizou o evento e que foi um sucesso, apesar da perda irreparável que ele e sua família tiveram no dia 06 de setembro, com o falecimento de dona Judite Nicola.

Enfim, ainda espero voltar ao Pantantal, lugar mágico, místico, lindo, imponente, bondoso e surreal: o passeio dos sonhos.




(obs: Fotos arquivo pessoal, não autorizadas cópias ou outros sem prévio consentimento)