segunda-feira, 8 de junho de 2015

Que chamem o Batman

Nas lides no Direito Público, mais precisamente no Direito Administrativo, defendo os interesses de muitos servidores públicos lotados em cargos efetivos, como os policias militares.

Ocorre que não posso concordar com a opinião (embora a respeite!) do Ten. Cel. Vieira, do 9º BPM de Porto Alegre, quando afirma que as pessoas que pediam o apoio da Brigada Militar em um praça da Capital deveriam "chamar o Batman".

Servidor público, que recebe dos cofres públicos e tem como o contribuinte o pagador das suas remunerações deve cumprir o seu papel e justificar o que recebe dos verdadeiros patrões (os administrados), independente de partido político, cor ou religião, sob pena de infração ético-disciplinar e crime de prevaricação.

Se o trabalho fosse de graça eu até poderia admitir que um policial deixasse de cumprir o seu trabalho público previsto em lei em virtude de ser maltratado pelos mesmos que pedem o apoio em algum momento. Agora, ganhando pra isso, e ainda dos próprios contribuintes que acionam a polícia, é inadmissível.

Ainda bem que a opinião do SERVIDOR PÚBLICO policial militar Ten Cel Vieira foi em um ambiente informal (WhatsApp) e não reflete a opinião oficial da Brigada Militar gaúcha.