terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sobre a demanda

Fui citado em um post do colega Ruy Gessinger, em seu blog, ao falar sobre a filiação de sua esposa em um partido político e candidatura a cargo eletivo.

Eu ia comentar o caso judicial por completo, e agora apenas aproveito o ensejo alçado pelo colega em sua postagem para aclarear o que aconteceu. O caso refere-se ao post abaixo, na decisão do TJ-RS acerca de uma demanda em que um juiz de direito que atuava em São Francisco de Assis havia representado criminalmente contra mim pelo suposto crime de injúria.

O dr. Cristiano Gessinger impetrou Habeas Corpus no TJ-RS para tentar trancar a ação, que (infelizmente) teve negada a ordem. Ato contínuo, representou na OAB-RS para que acompanhassem o caso, o que foi igualmente negado por entenderem tratar-se de ato que não se confundia com a atuação de Advogado em exercício profissional. Ainda, o dr. Cristiano veio a Santiago para a primeira audiência, onde foi ouvida a suposta vítima, o juiz Felipe Lemos.

Após, participei da audiência para depoimento pessoal e elaborei as alegações finais e o recurso de apelação a Turma Recursal do TJ-RS, o qual, como visto abaixo no post abaixo, fora dado provimento.

Jamais tive qualquer outro pensamento acerca do resultado dessa ação (apenas tinha convicção que infelizmente seria julgada procedente em Santiago e que o TJ-RS reformaria a decisão). Justiça foi feita e a liberdade de pensamento e crítica foram preservadas. E agradeço aos colegas pelo apoio.

Aproveitando o ensejo e falando em meu pai, o "doutor 24 hrs de Unistalda" que foi capa do jornal Zero Hora do Grupo RBS que circula no RS e SC, o resultado nas urnas nas recentes eleições de 2012 foram 1.523 votos para o médico dr. Ribeiro e 1.104 para o outro candidato, que sempre residiu em Unistalda e é natural do município. Diferença: 419 votos.

Mas é plenamente natural e aceitável do ponto de vista republicano e democrático que sempre haja o desejo de outro partido, de pessoas e grupos políticos, tomarem as rédeas de uma comuna nesse Brasil afora e pelos mais diversos motivos - bons ou maus, como fraternidade, progresso, pró-atividade, bondade ou mesmo vaidade, egocentrismo, entre outros.

E quem decide é exclusivamente o voto do eleitor, nos mais de cinco mil municípios brasileiros.

Em tempo: voltando a falar no post do Ruy, sabe ele que o apreço é mútuo.