terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Quando toca no bolso...

O Rio Grande do Sul é um estado "quebrado" e mesmo assim o judiciário, defensoria pública, ministério público, tribunal de contas, secretários estaduais, deputados estaduais, governador e vice tiveram os vencimentos muitíssimo bem majorados.

Aí começam as interessantes teses que demonstram que quando se toca no bolso o entendimento muda, pois o judiciário alega que tem que fazer o que manda a lei, ao majorar os vencimentos. Só que, antagonicamente, se vê todos os dias muitos membros do judiciário gaúcho indo de encontro às leis para exarar uma decisão ou tratar com os advogados, rasgando regras processuais e até legislando! O ministério público alega o mesmo acerca do cumprimento da lei, mas seus promotores adoram apontar o dedo para alguém que está recebendo de forma alegadamente imoral. 

Quanto aos membros do TCE, os vencimentos são os mesmos dos desembargadores do TJ-RS. E a moral para julgar um prefeito lá de "caixa-prego" por suposta irregularidade no recebimento de diária no valor da "fortuna" de um R$1.000,00 (um mil reais), por exemplo, fica aonde? Digo isso porque faço mensalmente defesas de prefeitos e vereadores por esse motivo.

A locupletação é sem fim.