Todos estão autorizados para pescar na calha do rio na região, desde que pratiquem o pesque-e-solte e tenham a licença emitida pelo Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA).
Os pescadores, um de 58 anos e outro de 70, foram surpreendidos pela fiscalização. Eles foram flagrados com pescado armazenado na embarcação utilizada, o que infringe a obrigatoriedade de devolver os peixes capturados. E ainda pior: os animais mortos estavam fora do tamanho permitido após o período de reprodução dos peixes, a piracema, que vai até o próximo dia 28 na região.
Com eles foram apreendidos uma embarcação de madeira, uma tarrafa (apetrecho proibido) e oito quilos de pescados das espécies jaú, cachara, palmito e piranha. O jaú media 61 cm e a cachara 58. O tamanho mínimo para a captura do jaú é de 95 cm e da cachara 80.
Após autuação administrativa, com multa de R$ 860 para cada um, os pescadores foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil, onde foram autuados em flagrante. Eles poderão receber pena de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, se forem condenados.
(Lielson Tiozzo - pesca & cia)
A propósito...
... Esperamos que a Polícia Ambiental da nossa região aja como a polícia do MS, fiscalizando, autuando e prendendo quem cometa crimes ambientais.
Todos os dias ficamos sabendo de "folgados" que ainda continuam matando peixes em rios da região, inclusive o Dourado, que está proibido de abate.
Posso dizer que a movimentação de predadores com redes de pesca é assistida por muitos cidadãos, que à espreita, denunciam aos pescadores esportivos, que por sua vez comunicam às autoridades.
Use redes só pra descansar. Não para pescar.