Nesta terça-feira fria de outono quero frisar sobre mais um trágico acidente ocorrido na BR 287 e que envolve caminhões.
Um jovem motorista, que viajava com sua família, morreu ao tentar desviar seu automóvel de um caminhão que fazia uma ultrapassagem irregular perto da cidade de Jaguari-RS. O motorista do caminhão não se feriu.Ou seja, o motorista do caminhão, pelo que apurou a PRF no local, matou o jovem do automóvel em virtude de uma ultrapassagem irregular. E ao meu ver matou dolosamente, na forma eventual, pois o motorista do caminhão assumiu o risco do resultado morte na manobra irregular, cometendo, assim, um homicídio doloso.
Enquanto isso, as polícias rodoviárias federal e estadual montam barreiras e tranquilamente param motoristas que dirigem supostamente embrigados, sendo que alguns motoristas de caminhão seguem com as farras nas estradas, ultrapassando em locais proibidos e cometendo outras sandices mortais.
Não culpo as polícias rodoviárias, elas fazem o seu trabalho coibindo quem dirige supostamente embriagado. Mas cadê a atenção com os veículos de carga? Há poucos dias, um jovem morreu perto de São Borja porque um caminhão fazia uma ultrapassagem irregular em uma curva e tolheu seu automóvel de frente!
Os veículos de carga são armas potencializadas nas estradas em virtude do seu tamanho e altura, comparados com um automóvel de passeio, assim como a direção sob efeito de ácool ou outras drogas.
Os veículos de carga são armas potencializadas nas estradas em virtude do seu tamanho e altura, comparados com um automóvel de passeio, assim como a direção sob efeito de ácool ou outras drogas.
Por isso é necessária uma ação cogente por parte das autoridades de trânsito a fim de fiscalizar com mais afinco os veículos de carga, de grande porte, seja patrulhando estradas, seja implantando câmeras, enfim.
Os veículos de carga tem um papel fundamental no escoamento de produção, mas muitos motoristas de caminhão maculam a profissão exercendo a direção perigosa e irregular, matando inocentes nas estradas e às vezes acabando com a própria vida.
E isso é inaceitável.