A advogada Ana Lúcia Assad, que defende Lindemberg Alves no julgamento do caso Eloá, acusou a imprensa de incitar a população contra ela. No intervalo do Tribunal do Júri, depois do depoimento do comandante do Gate, Adriano Giovanini, a advogada foi a primeira a deixar a sala. Acompanhada do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santo André, Fábio Picarelli, postou-se diante do Fórum, bem em frente às câmeras de TV - não sem antes solicitar a escolta de mais de dez policiais.
Todos esperavam uma palavra da advogada, que não havia concedido entrevista nesta tarde. Quem falou, no entanto, foi Picarelli, que pediu a compreensão e o respeito dos jornalistas com a advogada. Ele recusou-se a esclarecer sobre o que estava falando e, depois de um minuto, os dois dirigiram-se ao interior do tribunal. A advogada ignorou os apelos da imprensa para que explicasse o que estava acontecendo.
Alguns repórteres foram atrás da advogada e insistiram. Só então Ana Lúcia resolveu falar. "Vocês provocam a massa. Eu saio na rua escoltada pela polícia por coisas que eu nunca falei", disse. "Isso é ser leviano, colocar minha integralidade (sic) física em risco".
Discussão - Nesta terça-feira, a advogada teve de deixar o Fórum de Santo André pela porta dos fundos diante das vaias do público na hora do almoço. O comportamento dela chamou atenção no segundo dia de julgamento. Ana Lúcia chegou a dizer que a juíza Milena Dias, que preside o júri, tinha que voltar a estudar.
Ela também surpreendeu a todos ao voltar atrás na intenção de arrolar a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, como testemunha de defesa depois de ameaçar abandonar o julgamento no primeiro dia. Ana Lúcia disse ter ficado muito incomodada por causa de notícias de que ela teria discutido com a mãe de Eloá nesta manhã. "Eu nunca discuti. Eu conversei com a juíza porque desisti de ouvir Ana Cristina, não me dirigi à mãe de Eloá. Estou sendo hostilizada por coisas que eu não falei."
(Fonte Juris)
Todos esperavam uma palavra da advogada, que não havia concedido entrevista nesta tarde. Quem falou, no entanto, foi Picarelli, que pediu a compreensão e o respeito dos jornalistas com a advogada. Ele recusou-se a esclarecer sobre o que estava falando e, depois de um minuto, os dois dirigiram-se ao interior do tribunal. A advogada ignorou os apelos da imprensa para que explicasse o que estava acontecendo.
Alguns repórteres foram atrás da advogada e insistiram. Só então Ana Lúcia resolveu falar. "Vocês provocam a massa. Eu saio na rua escoltada pela polícia por coisas que eu nunca falei", disse. "Isso é ser leviano, colocar minha integralidade (sic) física em risco".
Discussão - Nesta terça-feira, a advogada teve de deixar o Fórum de Santo André pela porta dos fundos diante das vaias do público na hora do almoço. O comportamento dela chamou atenção no segundo dia de julgamento. Ana Lúcia chegou a dizer que a juíza Milena Dias, que preside o júri, tinha que voltar a estudar.
Ela também surpreendeu a todos ao voltar atrás na intenção de arrolar a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, como testemunha de defesa depois de ameaçar abandonar o julgamento no primeiro dia. Ana Lúcia disse ter ficado muito incomodada por causa de notícias de que ela teria discutido com a mãe de Eloá nesta manhã. "Eu nunca discuti. Eu conversei com a juíza porque desisti de ouvir Ana Cristina, não me dirigi à mãe de Eloá. Estou sendo hostilizada por coisas que eu não falei."
(Fonte Juris)