Doze pessoas foram presas ontem (16) acusadas de participarem de um esquema que fraudava o pagamento de plantões em 12 hospitais de Sorocaba, Itapevi e na capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, uma pessoa ainda continua foragida. A secretaria informou que os presos são todos médicos, enfermeiros e dentistas.
As investigações tiveram início em setembro do ano passado e, de acordo com a secretaria, foram motivadas pela suspeita de fraudes em processos licitatórios, pagamentos de plantões, compras irregulares de mercadorias e dispensa de funcionários em hospitais estaduais.
A operação, que recebeu o nome de Hipócrates, foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Sorocaba e pelo Grupo Antissequestro de Sorocaba, com apoio da Polícia Militar. De acordo com o Ministério Público, a organização criminosa, que era chefiada pelo ex-diretor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) Ricardo José Salim, desviava verbas destinadas ao pagamento de plantões a servidores do hospital, direcionando-as para beneficiários que não cumpriam suas jornadas de trabalho.
Segundo o Ministério Público, as investigações também revelaram a existência de funcionários fantasmas e a prática de falsificações, estelionato e fraudes em licitações, com o favorecimento e o direcionamento dos certames. Além de Salim, também foi preso o atual diretor do CHS, Heitor Fernando Xediek Consani.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, crimes em licitação, quebra de sigilo da lei de interceptação, tráfico de influência e falsificação de documentos públicos e particulares.
A Secretaria Estadual de Saúde, que responde pelo CHS, ainda não se pronunciou sobre o caso.
(Agência Brasil)
As investigações tiveram início em setembro do ano passado e, de acordo com a secretaria, foram motivadas pela suspeita de fraudes em processos licitatórios, pagamentos de plantões, compras irregulares de mercadorias e dispensa de funcionários em hospitais estaduais.
A operação, que recebeu o nome de Hipócrates, foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Sorocaba e pelo Grupo Antissequestro de Sorocaba, com apoio da Polícia Militar. De acordo com o Ministério Público, a organização criminosa, que era chefiada pelo ex-diretor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) Ricardo José Salim, desviava verbas destinadas ao pagamento de plantões a servidores do hospital, direcionando-as para beneficiários que não cumpriam suas jornadas de trabalho.
Segundo o Ministério Público, as investigações também revelaram a existência de funcionários fantasmas e a prática de falsificações, estelionato e fraudes em licitações, com o favorecimento e o direcionamento dos certames. Além de Salim, também foi preso o atual diretor do CHS, Heitor Fernando Xediek Consani.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, crimes em licitação, quebra de sigilo da lei de interceptação, tráfico de influência e falsificação de documentos públicos e particulares.
A Secretaria Estadual de Saúde, que responde pelo CHS, ainda não se pronunciou sobre o caso.
(Agência Brasil)