quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Caça Esportiva


Ao contrário do que muitas vezes se imagina, a caça amadorista não representa uma ameaça à sobrevivência da fauna silvestre. Um dos principais fatores que gera o desequilíbrio em todo o ecossistema é a expansão sempre crescente das atividades econômicas, por exemplo, agrícolas, que acelera a perda de habitat e ameaça diretamente a fauna silvestre. 

Nesse contexto, a caça amadorista, ou manejo de fauna, vem sendo um fator de estímulo direto à proteção dos ambientes naturais, uma vez que representa uma alternativa sustentável de uso da natureza e que gera recursos imediatos para sua conservação. Em alguns países, cuja legislação é mais desenvolvida, a criação de espécies em Parques de Caça, ocorre em áreas cuja preservação é assegurada. 

Essa proteção dos ecossistemas onde vivem espécies-alvo de prática da caça amadorista beneficia, evidentemente, não apenas estas espécies, mas todas as demais presentes nestes ecossistemas, inclusive as ameaçadas de extinção pela perda de seus habitat.

Fica claro, portanto, que a atividade cinegética - a caça amadorista regulamentada - nada tem a ver com a matança ilegal e descontrolada da fauna, que deve ser reprimida e punida com o máximo rigor, com o integral apoio dos caçadores amadores, que são inimigos declarados da caça furtiva (clandestina e criminosa). 

Num sistema transparente, rigidamente fiscalizado e tecnicamente orientado de gestão da caça amadorista, e não na simples proibição da caça, ignorando o seu enorme potencial conservacionista, pode estar a chave para garantir o futuro de nossa fauna.


(Fonte: CBC Nacional)